Macross Frontier

Título Original: Makurosu Furontia マクロスF (フロンティア)

Género: Romance; Space Opera; Mecha; Military Science Fiction
Demografia: Seinen
Autor: Hiroyuki Yoshino e Shõji Kawamori
Director: Yasuhito Kikuchi e Shõji Kawamori
Estúdio: Satelight
Emissão Original: de 3 de Abril de 2008 a 25 de Setembro de 2008
Duração: 25 episódios.

One Music can enlight the Universe.

Storyline: A história toma lugar no ano de 2059 D.C. e retrata os eventos em torno da 25ª Frota Frontier, localizada  perto do centro da galáxia. A Frontier é atacada por uma misteriosa e mortífera força alienígena, os Vajra. Alto Saotome, um jovem estudante e piloto, aborrecido com a vida que leva na colónia acaba por ingressar na força especial Valkyrie onde os pilotos são formados e preparados para combaterem os Vajra. Em sintonia com o destino, duas mulheres ganham crescente relevo, tanto no coração do jovem piloto como na salvação da própria Frota. 





Crítica: A Satelight visando comemorar o 25º aniversário da série original Super Dimension Fortress Macross (1982-1983) aposta num novo projecto cujo suporte já vinha sendo desenvolvido via manga desde o final de 2007. É conveniente primeiramente separar dois aspectos intrínsecos a este trabalho: em primeira mão temos uma qualidade técnica de grande valor, onde tanto a vertente sonora como a vertente visual são defendidas de forma irrepreensível! 
Posso sim criticar o grafismo da série num sentido muito mais pessoal, pois confesso que o traço da animação não me diz muito e não a considero propriamente atractiva, mas a definição gráfica e a dinâmica da animação em si estão realmente muito bem conseguidas.

Contudo, num segundo prisma, esta série é particularmente repetitiva em determinados momentos, usando e abusando de situações, de clichés e sobretudo das músicas que vão marcando ponto todo o santo episódio. Mesmo a brilhante "Aimo" acaba desgastada num formato destes. As personagens têm ainda grandes limitações construtivas e acabam por emanar como traço mais vincado uma superficialidade que consegue ser aberrante. As cores, as personagens femininas em maior número (ou pelo menos peso), os conceitos de palco, beleza e estrelato acabam por dar a machadada final e retirar a Macross uma aura universal, sendo que a esfera feminina será muito mais depressa aliciada à visualização  deste trabalho do que a esfera masculina.

Acaba ainda por se tornar mais árdua a tarefa de Macross quando "entalado" por Code Geass ou Gundam 00, animes contemporâneos do mesmo género, mas em muito superiores. 


6/10

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