X-Men

Título Original: X-Men エックスメン

Género: Acção; sobrenatural; ficção científica.
Argumento: Warren Ellis 
Director: Kizaki Fuminori
Estúdio: Madhouse
Emissão: de 1 de Abril de 2011 a 24 de Junho de 2011 

Duração: 12 episódios

Please, Scott... Kill me!

Quem não conhece X-Men, o grupo de heróis agrupados pelo Professor X? 
X-Men é indubitavelmente uma das lendárias e melhor sucedidas criações da Marvel, onde a humanidade e os mutantes procuram coexistir. Apesar de muitas vezes perseguidos, um pequeno grupo de jovens especiais é reunido por Charles Xavier visando este a segurança de jovens mutantes, a protecção de civis e (por muitos considerada uma Utopia) a aceitação harmoniosa dos humanos detentores do gene X na sociedade.

A Madhouse não deturpa a base da Marvel neste sentido e tende mesmo a inspirar-se na Saga da Fénix como ponto de partida, no entanto a acção da série irá emprestar estes heróis ao Japão, introduzindo ainda personagens locais novas, sobretudo Ichiki Hisako. Como primordiais antagonistas, surgem os U-Men, um grupo anti-mutante - um conceito de adversário bastante vinculado aos X-Men da Marvel.

Todavia e a meu ver, o resultado deste projecto da Madhouse acaba por se revelar insatisfatório! O grafismo da série constituiu de facto uma aposta interessante mas o desenho das personagens privilegiou claramente uma abordagem aos filmes de Bryan Singer e de Bret Rattner em adição a um traço mais orientalizado, algo que acaba por se traduzir num efeito estranho. 
O cenário agrava-se quando ao assistirmos a esta série, constatamos que as próprias ideologias intrínsecas aos protagonistas são exageradamente orientais. É verdade que isto pode não provocar grande comoção entre muitos dado que afinal as pessoas por detrás deste trabalho são maioritariamente japonesas mas atendendo a todo o fundo Marvel, assim como ao reconhecimento de que as personagens não são, de todo orientais, acabei por considerar um exagero o que a este nível da animação foi feito.

Outro pormenor que não me terá agradado, foi o desfile de poderes que se evidenciou - não existiram lutas minimamente interessantes, apenas demonstrações singulares e padronizadas em cada episódio ao ponto da Storm lançar um raio e de acabar por aí a actuação da mesma, nesse mesmo episódio. De qualquer modo, a superficialidade da trama auxiliou em muito a que todo o conjunto se tornasse ainda mais aflitivo.

A provar que a qualidade técnica não é tudo num anime: 4/10

Nota: Já repararam bem no termo X-Men? Uma das coisas que sempre admirei neste título foi o facto de este se desdobrar em significado!
X-Men pode facilmente aludir ao denominado gene X. Mas pode facilmente circunscrever um grupo, o qual seria inevitavelmente Os Homens de Xavier - de novo o X em acção ou seria uma simples coincidência o nome do professor começar por X?

Não esquecendo tudo isto, o significado que mais me agrada é este: X em inglês lê-se muitas vezes "EX". Como ex-boyfriend, ex-girlfriend... e agora ajustem isto e voilá! Ex-homens/Ex-humanos - o que fará todo o sentido se meditarmos sobre o fundo ideológico da série e o qual incide no processo evolutivo da própria humanidade.

E esta ein? ;)

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