Título Original: Gekijōban Kādokyaputā Sakura Fūin Sareta Kādo
Origem: Japão
Género: Magical Girl; Romance.
Demografia: Shõjo
Director: Morio Asaka
Argumentista: Nanase Õkawa
Estúdio: Madhouse.
Exibição Original: 15 de Julho de 2000.
Duração: 79 minutos.
"He said that I have to turn that card into a Sakura Card...
but... to do that, I need to give the feeling that it's most important to me in exchange."
CCS estava de regresso um ano depois ao seu segundo (e até à data último) registo cinematográfico e com isto ao seu segundo triunfo no Animation Kobe.
Confesso que foi com algum impasse que encarei esta visualização dado que já abertamente havia considerado a primeira aposta deste trabalho um tanto ou quanto... sem sal. Ou sem açúcar se preferirem.
Mas no entretanto lá arregacei as mangas e descasquei esta laranja. Como corolário, cumpre-me admitir em mãos dois possíveis cenários:
Primeiro - CCS The Sealed Card era mais do mesmo.
Segundo - Por milagre de Nossa Senhora de Fátima acabaria por ter um trabalho genial em mãos.
Bem... deixando o humor de lado, admito que... opto pela opção do meio "Afinal há mesmo outra opção". E assim é, de facto. CSS 2 tem em si um conteúdo qualitativo com demarcada superioridade quando colocado na mesma balança que o primeiro. No entanto a diferença também acaba por não ser significativa o suficiente para o elevar enquanto uma daquelas obras de fazer cair o queixo. É verdade que CCS 2 é mais emotivo, mais interessante e mais autónomo também mas digo-vos desde já que infelizmente continua a recorrer a um padrão muito simplista e a uma falta de originalidade latente.
É óbvio que temos em mãos um Shõnen, uma demografia que abrange o universo feminino dos 10 aos 18 anos (na teoria) e por isso mesmo não será dos trabalhos que mais me darão prazer ao degustar... mas mesmo assim parto para esta crítica procurando naturalmente apreciar as coisas o mais imparcialmente possível.
História
Origem: Japão
Género: Magical Girl; Romance.
Demografia: Shõjo
Director: Morio Asaka
Argumentista: Nanase Õkawa
Estúdio: Madhouse.
Exibição Original: 15 de Julho de 2000.
Duração: 79 minutos.
"He said that I have to turn that card into a Sakura Card...
but... to do that, I need to give the feeling that it's most important to me in exchange."
CCS estava de regresso um ano depois ao seu segundo (e até à data último) registo cinematográfico e com isto ao seu segundo triunfo no Animation Kobe.
Confesso que foi com algum impasse que encarei esta visualização dado que já abertamente havia considerado a primeira aposta deste trabalho um tanto ou quanto... sem sal. Ou sem açúcar se preferirem.
Mas no entretanto lá arregacei as mangas e descasquei esta laranja. Como corolário, cumpre-me admitir em mãos dois possíveis cenários:
Primeiro - CCS The Sealed Card era mais do mesmo.
Segundo - Por milagre de Nossa Senhora de Fátima acabaria por ter um trabalho genial em mãos.
Bem... deixando o humor de lado, admito que... opto pela opção do meio "Afinal há mesmo outra opção". E assim é, de facto. CSS 2 tem em si um conteúdo qualitativo com demarcada superioridade quando colocado na mesma balança que o primeiro. No entanto a diferença também acaba por não ser significativa o suficiente para o elevar enquanto uma daquelas obras de fazer cair o queixo. É verdade que CCS 2 é mais emotivo, mais interessante e mais autónomo também mas digo-vos desde já que infelizmente continua a recorrer a um padrão muito simplista e a uma falta de originalidade latente.
É óbvio que temos em mãos um Shõnen, uma demografia que abrange o universo feminino dos 10 aos 18 anos (na teoria) e por isso mesmo não será dos trabalhos que mais me darão prazer ao degustar... mas mesmo assim parto para esta crítica procurando naturalmente apreciar as coisas o mais imparcialmente possível.
História
Esta foca sobretudo o enlace amoroso em torno de Syaoran Li e Sakura Kinomoto. A todos os que optem por assistir a este filme, contem desde já com cerca de 50% do tempo votado a esta temática.
A meu ver, o argumento está bem mais simplista, pois recorre claramente a duas guias que ao não serem profundas, acabam ao menos por serem bastante coerentes. Mesmo assim será um pouco abusivo tanto tempo atribuído aos rostos constrangidos dos dois protagonistas e à relutância dos mesmos no declarar dos sentimentos que nutrem um pelo outro.
Para adensar este travo de frustração, alguma coisa ou alguém sempre acaba por interferir no momento H, adiando e adiando e voltando a adiar, para desespero de Tomoyo, de Meiling e de quem quer que esteja a assistir cá deste lado.
A trama não deixa de ser superficial e previsível mas já detém um argumento que não serve exclusivamente o universo kodomo e já transcende esse patamar oferecendo-nos mais qualquer coisa. A opção foi simplificar e para meu alívio esta opção surtiu um efeito bastante positivo na estrutura de toda a animação. Serviu-lhe ainda como bónus os dados introduzidos pelo primeiro filme concedendo a esta obra, como já antes referi, uma outra autonomia. Ainda assim, a sua total percepção não exige mas ainda pede por qualquer coisa das séries em si.
À margem da primeira guia estrutural (o envolvimento amoroso - ou tentativa de - por parte de Li e de Sakura) temos uma segunda directriz também ela bastante simplista envolvendo apenas a preparação para o defeso de uma peça de teatro escolar (muito ao estilo Shakespeare Prom Queen onde os protagonistas acabam por coincidir - naturalmente - com as personagens de Li e de Sakura). A intercalar com este segmento de história e em crescendo à medida que a acção decorre, acabamos por ter o tão previsível mistério (que desta vez incide no desaparecimento anómalo das cartas de Clow Reed) e a luta contra o derradeiro dos inimigos.
Lutas
A meu ver, o argumento está bem mais simplista, pois recorre claramente a duas guias que ao não serem profundas, acabam ao menos por serem bastante coerentes. Mesmo assim será um pouco abusivo tanto tempo atribuído aos rostos constrangidos dos dois protagonistas e à relutância dos mesmos no declarar dos sentimentos que nutrem um pelo outro.
Para adensar este travo de frustração, alguma coisa ou alguém sempre acaba por interferir no momento H, adiando e adiando e voltando a adiar, para desespero de Tomoyo, de Meiling e de quem quer que esteja a assistir cá deste lado.
A trama não deixa de ser superficial e previsível mas já detém um argumento que não serve exclusivamente o universo kodomo e já transcende esse patamar oferecendo-nos mais qualquer coisa. A opção foi simplificar e para meu alívio esta opção surtiu um efeito bastante positivo na estrutura de toda a animação. Serviu-lhe ainda como bónus os dados introduzidos pelo primeiro filme concedendo a esta obra, como já antes referi, uma outra autonomia. Ainda assim, a sua total percepção não exige mas ainda pede por qualquer coisa das séries em si.
À margem da primeira guia estrutural (o envolvimento amoroso - ou tentativa de - por parte de Li e de Sakura) temos uma segunda directriz também ela bastante simplista envolvendo apenas a preparação para o defeso de uma peça de teatro escolar (muito ao estilo Shakespeare Prom Queen onde os protagonistas acabam por coincidir - naturalmente - com as personagens de Li e de Sakura). A intercalar com este segmento de história e em crescendo à medida que a acção decorre, acabamos por ter o tão previsível mistério (que desta vez incide no desaparecimento anómalo das cartas de Clow Reed) e a luta contra o derradeiro dos inimigos.
Lutas
As lutas estão bastante mais fluidas e interessantes e o poder das cartas surge bem melhor contextualizado, colocando devidamente a descoberto o seu poder e a sua essência.
Continuo a encontrar pontos de contacto com Sailor Moon, sobretudo logo no início do filme onde a apresentação da personagem ao lado dos seus movimentos de combate (as rotações do ceptro por exemplo) estabelecem uma aproximação aos movimentos de Usagi Tsukino. Ainda assim estes pontos de contacto acabam por se diluir e mesmo o papel de Syaoran Li torna-se bastante mais central em CCS2, assumindo a si um papel de maior relevo quando comparado com o memorável Mascarado (Zorro) de SM. Isto de atentar em influências tem de facto a sua piada pois de algum modo acaba por se tornar visível a articulação em cadeia entre vários trabalhos.
Quanto à vilã, subsiste a mesma crítica... basta uma ida ao psicólogo para tudo se resolver. Muito num género de "estou muito revoltada e sou bué poderosa mas se me disseres que eu estou errada e a portar-me mal eu até acredito".
Terá sido mesmo esta falta de originalidade a dar o empurrão final para o 7 e a encurralar CCS2 num registo em que, sendo superior ao primeiro CCS, acaba por carecer do suficiente para ascender até ao nível 8.
Ainda assim, a optar por Cardcaptor Sakura the Sealed Card e por Pokémon: the First Movie, não teria dúvidas em dar primazia a CCS2, mesmo encontrando um ou outro momento mais contagiante em Pokémon.
No que respeita aos aspectos técnicos, posso-vos dizer que estes estão muito bons, sobretudo por intermédio de uma OST devidamente contextualizada e envergando uma dinâmica de animação bem conseguida. O grafismo é também ele bastante agradável, ainda que não sendo de todo, transcendente.
A premiar a melhoria evidenciada em CCS2 em relação ao primeiro:
Rating - 7/10
Continuo a encontrar pontos de contacto com Sailor Moon, sobretudo logo no início do filme onde a apresentação da personagem ao lado dos seus movimentos de combate (as rotações do ceptro por exemplo) estabelecem uma aproximação aos movimentos de Usagi Tsukino. Ainda assim estes pontos de contacto acabam por se diluir e mesmo o papel de Syaoran Li torna-se bastante mais central em CCS2, assumindo a si um papel de maior relevo quando comparado com o memorável Mascarado (Zorro) de SM. Isto de atentar em influências tem de facto a sua piada pois de algum modo acaba por se tornar visível a articulação em cadeia entre vários trabalhos.
Quanto à vilã, subsiste a mesma crítica... basta uma ida ao psicólogo para tudo se resolver. Muito num género de "estou muito revoltada e sou bué poderosa mas se me disseres que eu estou errada e a portar-me mal eu até acredito".
Terá sido mesmo esta falta de originalidade a dar o empurrão final para o 7 e a encurralar CCS2 num registo em que, sendo superior ao primeiro CCS, acaba por carecer do suficiente para ascender até ao nível 8.
Ainda assim, a optar por Cardcaptor Sakura the Sealed Card e por Pokémon: the First Movie, não teria dúvidas em dar primazia a CCS2, mesmo encontrando um ou outro momento mais contagiante em Pokémon.
No que respeita aos aspectos técnicos, posso-vos dizer que estes estão muito bons, sobretudo por intermédio de uma OST devidamente contextualizada e envergando uma dinâmica de animação bem conseguida. O grafismo é também ele bastante agradável, ainda que não sendo de todo, transcendente.
A premiar a melhoria evidenciada em CCS2 em relação ao primeiro:
Rating - 7/10
Bom, oke esperar mais de sakura. Não acho que teria muitas mudanças nos filmes e realmente é bom em ver + do mesmo. Por que Tsubas Chronicles tentou inovar e no fim pra mim decepcionou, foi um simples crossover sem vida. Mais sakura sim, demonstra ser bom mesmo tacando mais do mesmo pra você assistir XD
ResponderEliminarOi adim! De facto apreciei Sakura, sobretudo neste "The Sealed Card", que me pareceu melhor do que o primeiro! É frequente encontrarmos tentativas de inovação (e ainda bem que assim é) que por vezes não têm os melhores resultados. Lembro-me de Dragon Ball Gt por exemplo, o qual achei muito distante da essência dos trabalhos anteriores.
ResponderEliminarObrigado pela participação! Volte sempre :)