Boogiepop Phantom

Título Original: Bugīpoppu wa Warawanai Boogiepop Phantom

Género: Horror; Mistério.
Autor: Sadayuki Murai
Director: Takashi Watanabe
Estúdio: Madhouse
Emissão Original: De 6 de Janeiro de 2000 a 22 de Março de 2000
Duração: 12 episódios.

"It's the individual pieces of the puzzle which form the whole picture."


Este é realmente um dos difíceis.
E confesso que retive em BP mais tempo do que talvez o tempo dispensado para qualquer uma outra crítica minha.

Porquê, perguntarão vocês… e gostava realmente de vos responder ponto por ponto, deixando bem definido o grau de dificuldade presente em Boogiepop Phantom…
…Mas acabo por concluir que até nisso sou abarcado por uma relativa impotência, na medida em que este é dos tais casos em que só irão compreender realmente as minhas palavras se pegarem em vós próprios e começarem agora mesmo a visualizar este anime.

Ainda assim, inicio então o meu maior duelo até à data, pelo que no final do mesmo e pela primeira vez, alerto-vos para a real possibilidade de no fim deste texto encontrarem um BIG FAT SPOILER.

1ª MissãoDar um contorno concreto à dificuldade que encontrarão em BP.

1 – Quebra de sequência cronológica.
Ou seja, ao longo deste anime correrão o inevitável risco de assistirem a um episódio e, no final do mesmo concluirão que afinal o quarto ou quinto episódio era antecedente ao primeiro ou segundo episódio. Mais, a própria história decorre por entre várias datas e momentos distintos.

2 – Dupla realidade.
Além de um tempo/espaço desorganizado, que só por si só começa a complicar a nossa percepção, contem ainda com a fusão em simultâneo de uma outra realidade cuja matriz pode ter uma interpretação mais ambígua.

3 – Destruição da lógica.
Sem tempo, espaço e realidades enquanto porto seguro, preparem-se ainda para o nível abstracto das diversas forças envolventes sendo muitas delas de cariz inumano. Ou seja, além do jogo do quem é quem que enunciarei a seguir, terão ainda de se preocupar em definir as origens e essências primárias de cada personagem. Sim, umas serão humanas, outras alienígenas e outras ainda serão produtos que resultam de fenómenos sobrenaturais e, diria mesmo, corolários do embate entre os dois primeiros tipos de personagens.

4 – Descentralização do protagonismo.
Exacto, não tem um personagem principal.
Poderão encontrar um grupo restrito de personagens com um papel mais acentuado mas nada (de todo) que chegue perto de uma personagem principal na plena posse dos seus direitos. Mais, contem com episódios onde se destaca uma personagem que pode inclusive desaparecer nos episódios seguintes e legando apenas estreitos pontos de contacto com uma ou outra personagem.

5 – Multiplicidade das perspectivas.
Cada personagem vive uma realidade muito característica e muitas estarão mesmo associadas a temas psicológicos profundos. Além da complexidade singular de cada uma, contem ainda com a repetição de certas cenas, nas quais estarão convergentes as perspectivas de vários personagens sem que essas mesmas perspectivas sejam obviamente harmoniosas na sua génese.

6 – Aspectos técnicos e culturais.
A metaforização cultural presente em nomes e em algumas personagens tenderá a passar ao lado de muitos, ainda assim contribui inequivocamente para conceder a BP um reforço de profundidade e significação ainda mais exacerbada.
As técnicas gráficas empregues constituirão uma lâmina de dois gumes… notem que estas gritam imediatamente (PROBLEMAS MENTAIS – ALERTA) mas ao mesmo tempo baralham ainda mais os nossos olhos não nos concedendo qualquer tipo de nitidez.

Bem, pelo menos tentei e espero assim ter completado esta minha primeira missão.

2ª Missão – No que consiste Boogiepop Phantom?

Enunciada esta problemática, resolverei a mesma com uma introdução à história.

Boogiepop decorre numa cidade japonesa não identificada, um mês depois de um estranho pilar de luz ter rasgado o céu e, também cinco anos após uma sucessão de assassinatos em série.
Até mesmo pelos dois fenómenos que dão mote à trama deste anime apreendemos desde logo a existência de uma linha mais física, mais real e uma outra mais misteriosa, mais fantasiosa.
Inúmeras personagens são apresentadas num clarividente “ensemble cast” (aparentemente distribuídas com o mesmo peso na história). Em termos maioritários encontraremos estudantes, muitos deles de algum modo testemunhas dos estranhos incidentes e das suas consequências. São também estes que inserem o conceito de Boogiepop, um mito urbano dito como sendo a personificação da própria morte.
Aos poucos e dada a incompreensão das personagens relativamente ao que as rodeia, a tendência será a de um proceder de culpabilização de um Boogiepop que ganha assim crescente destaque.

E esta, meus amigos, seria a típica e tímida apresentação de BP.
Todavia e, dado tudo aquilo que já atrás referi, parece-me justo ir um pouco mais além mesmo que para isso tenha de derrapar rumo a uma crítica mais spoiler do que o habitual – ao menos circunscrevi-a.
Aos que assistam este anime e terminem a sua visualização com mais perguntas do que respostas (o que não será de todo um caso anormal), espero que o texto seguinte vos ajude.
Aos que pretendam ver um BP ainda virgem, saltem daqui para a 3ª missão.

Aprofundando a história:

1ª Articulação:
Cinco anos antes dos eventos de Boogiepop Phantom, Nagi Kirima conheceu e tornou-se amiga de Shinpei Kuroda, um agente camuflado ao serviço da Towa Organization, no hospital local.
Nagi fora hospitalizada porque o seu corpo estava a morrer… à medida que evoluía.
Shinpei acaba por, de certo modo, se afeiçoar a Nagi e inicia uma investigação que visa descortinar as origens da doença da mulher, de forma a salvá-la.
Ao longo do processo ele provavelmente descobre muito mais do que aquilo que realmente deveria saber e atraiçoa mesmo a Organização Towa. Na retaliação, Shinpei é mortalmente ferido por agentes.
A sua morte não é em vão, pelo menos para a história, pois lega 2 importantes aspectos e notem aqui no grau de articulação entre cada personagem/evento: a droga votada a salvar Nagi cumpre com a sua função e despoleta muito mais do que isso… ao mesmo tempo, Touka Miyashita (ainda uma miúda) cruza-se na rua com Shinpei no exacto momento em que este é atingido por More Murder, assistindo na primeira fila a uma morte que desenvolverá em si um trauma psicológico e, mais do que isso, dá mesmo início a uma segunda personalidade no inconsciente de Touka a qual não é mais do que uma Boogiepop persona – activada sempre que o mundo parece estar em perigo.

2ª Articulação:
Dr.ª. Kisugi assiste atónita à recuperação estrondosa de Nagi Kirima e, a sua ânsia em descobrir o real poder daquela droga fá-la aplicar o produto no seu próprio corpo. Na sequência disto, a Dr.ª. Kisugi evolui para um outro patamar, com capacidades físicas e psicológicas transcendentes.
Estas capacidades modificam a mente da doutora que passa a envergar uma verdadeira faceta de puro sadismo – isto inicialmente leva-a a aterrorizar os pacientes do hospital mas acaba por querer muito mais, chegando ao ponto de assassinar jovens estudantes, confiantes e do sexo feminino (pois o medo libertado por estas no derradeiro momento das suas mortes deliciavam-na).
Sim, temos a descoberto o verdadeiro Serial Killer da história: precisamente a Dr.ª Kisugi.
Refira-se ainda que a doutora ministrou a droga aos seus pacientes garantindo-lhes que esta os poderia curar. Isto não só agravou os problemas dos doentes como também os fez… evoluir.

Nagi e Dr.ª Kisugi acabam por se confrontar no hospital. Kisugi superioriza-se no primeiro encontro mas Kirima com a ajuda de Boogiepop acaba por conseguir aniquilá-la.

3ª Articulação:
A Organização Towa.
Manticore é um clone imperfeito gerado a partir de uma entidade alienígena denominada Echoes e pelas mãos da Organização Towa, cinco anos após o assassínio de Shinpei.
Evadindo-se do laboratório, Manticore assassina Minako Yurihara com a intenção de assumir a sua forma corporal quando é encontrada por Masami Saotome.
Contrariando as expectativas, Manticore não o mata, delineando com este um acordo. O acordo envolve uma poderosa droga (Type S) cujo objectivo primário incide na escravização de todos aqueles que a tomem. Ao mesmo tempo que o faziam, assassinavam estudantes para consumo de Manticore.
Na sequência da fuga de Manticore, a entidade Echoes evade-se também em sua perseguição e pelo caminho cruza-se com Nagi Kirima que procedia à investigação dos recentes desaparecimentos.
Apercebendo-se da origem dos perseguidores, Masami e Manticore tecem uma armadilha.
Como corolário de tudo isto, dá-se um confronto numa noite na Shinyo Academy onde Nagi é assassinada e Echoes sai ferido – ambos foram apanhados de surpresa por Manticore deter um aliado humano.
Echoes, supervivente, procura escapar com o corpo de Nagi mas é apanhado e agredido até ao (praticamente) limite da sua vida.
Numa estranha reviravolta, uma luz fura o céu destruindo Manticore e levando Masami ao suicídio quando voava contra o pilar.
Antes que abandonasse o planeta, Echoes faz reviver Nagi.

4ª Articulação:
A luz de Echoes permitiu inadvertidamente que as memórias daquela noite continuassem enquanto hologramas, gerando assim uma realidade alternativa na qual o mundo real fundia-se com um mundo virtual co-existindo o presente e o passado.
Os habitantes da cidade foram também forçados a… evoluir, incluindo aqueles a quem cuja droga a Dr.ª Kisugi ministrara.

As séries preocupam-se sobretudo com os indivíduos evoluídos e procura demonstrar como a “evolução” afectou as suas vidas, bem como o seu subsequente desaparecimento após um encontro com Boogiepop Phantom. Este último explica ainda como os escondeu debaixo da cidade para afinal os proteger e que, apesar dos seus corpos não mais funcionarem, que os nervos espalhados pela cidade lhes concederia a capacidade de sonhar… até ao dia em que o resto da humanidade os alcançasse.

“Ahhh” poderão alguns agora fazer. Bem, na verdade eu só descortinei a ponta do véu. Muito mais há a interligar e de facto Boogiepop Phantom é imensamente complexo, sobretudo para um anime condensado em tão poucos episódios. Notem ainda que existem outras novelas Boogiepop como Boogiepop at Dawn, Boogiepop and Others ou Boogiepop Returns, as quais não hesitei em visitar de forma a compreender um pouco melhor o mundo deste anime.

3ª Missão – Interligar um pouco mais as personagens.

Atrás já desbobinei muita informação quanto a algumas personagens, pelo que irei apenas esquematizar aquelas que me parecem ser as merecedoras de maior destaque:
Boogiepop – É uma lenda entre as estudantes da Shinyo Academy, longe de imaginarem que Boogiepop é o adormecido alter ego de Touka Miyashita.

Boogiepop Phantom – É uma entidade que nasce do campo electromagnético no momento em que a luz de Echoes surge no céu. Esta entidade escolhe a aparência de Minako Yurihara de forma aleatória.

Kazuko Suema – Seria a vítima seguinte de Dr.ª Kisugi quando a doutora é terminada. Kazuko desenvolve um fascínio pela psicologia criminal e procura a verdade por detrás dos estranhos acontecimentos.

Manaka Kisaragi – É um ser muito desenvolvido com a capacidade de retirar as memórias das redondezas na forma de borboletas de luz. Dr.ª Kisugi ministrara-lhe a droga quando esta era ainda uma criança por nascer. Surge no mundo como “a criança do diabo” e é morta pela própria avó quando esta já estava também próxima do fim do seu ciclo de vida. A luz de Echoes traz Manaka de volta e provoca a aceleração da sua idade.

Manticore Phantom – Outro produto da luz de Echoes e possui as reminiscências da consciência de Manticore e a visão de Masami Saotome. Desaparecerá de vez quando o campo electromagnético retroceder até ao seu estado normal.

Nagi Kirima (the fire witch) – Fez poucos amigos pois sabe que é perigosa para as pessoas normais se lhe associarem. Detém um complexo messiânico e a morte do pai bem como a efémera amizade com Shinpei Kuroda tornam-na numa defensora da justiça.

Poom Poom – Trata-se de um fantasma gerado por Manaka Kisaragi e sendo originalmente nascido das memórias de Mamoru Oikawa. A aparência deriva de uma personagem ficcional de Akane Kojima. Poom Poom ao entregar balões vermelhos a pessoas que lamentam as vidas que tomaram, promove uma manifestação nestas pessoas, separando-as da infância dos sonhos e das esperanças passando estas manifestações a residir no Sisley Park. Para trás deixa nas pessoas amarguradas apenas uma casca vazia.

Touka Miyashita – Possui a aparência de uma rapariga vulgar mas sofre de uma multiple personality disorder, algo que se desenvolveu com o contacto traumático que a morte de Shinpei Kuroda lhe proporcionou.

Estas são as primárias mas sim, o leque de personagens é mesmo muito vasto.
Anyway, se pensam que já acabou… desenganem-se porque ainda vem mais. Go ahead, saltem para a quarta. ^^

4ª Missão – As temáticas primordiais de BP.
Mudança.
Escapismo.
Relacionamentos.
Memória.

Talvez estes sejam os quatro pilares mais demarcados em BP.
BP aborda a mudança e como as nossas percepções mudam à medida que vamos envelhecendo. Este tema pode ser facilmente distinguido em vários momentos, quer na óbvia passagem da infância para um estádio mais adulto, quer mesmo no confronto entre a Organização Towa e os humanos evoluídos ou ainda no aspecto da cidade (mesmo o aspecto desta vai-se transformando ao longo da série).
O conceito de seguir em frente e não ficar retido no passado é uma das chaves na história, sendo que algumas forças terão a ambiguidade curiosa de procurarem travar a possível transformação da sociedade e, ao mesmo tempo bosquejarem planos que se relacionam directamente com o domínio do mundo (algo que logicamente provoca mutações sociais).

O escapismo, sendo o segundo pilar, aborda a retirada da realidade, voluntária ou não e quais as consequências disto mesmo. Misuzu e Yoji são as personagens de maior relevo neste aspecto mas é Poom Poom em última instância quem representa o último estádio de escape – a troca da realidade por uma segunda oportunidade na infância.

Os relacionamentos afectivos são outro importante vector e, ao dizê-lo, não falo de casos amorosos mas sim da própria relação parental, onde, nos casos de Mamoru, Manaka ou Shizue o défice de suporte paternal resulta na sua desconexão face aos mesmos.
É na minha óptica, introduzida uma culpabilização parental, os pais enquanto os grandes culpados por não terem tempo para os filhos ou por qualquer outra razão.
BP tem no entanto uma mensagem feliz e conta-nos como pode ser possível, através de uma comunicação aberta e de compreensão mútua salvar a relação entre pais e filhos.

Last but not least, entra em campo o vector memória e como esta pode ajudar a definir quem nós somos. Para a maioria das personagens, o passado foi determinante para a direcção que as suas vidas tomaram.

5ª Missão – A metaforização cultural.


Mais um claro campo de manifesto interesse em BP. Senão vejamos, “Echoes” o personagem, é uma clara alusão a uma canção (do mesmo nome) de Pink Floyd que por sua vez está associada a 2001: A Space Odissey onde imperam temas de evolução e transcendência.
Ao longo da série assistirão a um curioso efeito sonoro “PING”, também este associado à banda.
O agente ao serviço da Towa Organization, Spooky Electric é outra homenagem, desta feita à personalidade de Prince.
As influências musicais continuam, dando por exemplo (Interlude) nome ao quinto episódio. “She’s so Unusual” fora o nome de um álbum de Cindy Lauper e “My Fair Lady” o popular título musical criado em 1956.
“Until in My Arms Again” e “Poom Poom” são ambos singles do Prince e “Snake Eye” um outro single lançado, desta feita por AC/DC.

A mitologia tem um papel importante em BP, sendo abordados nomes como “Shinigami” – uma entidade inerente à morte e que pode tomar a si várias formas; “Kitsune” espírito ligado à raposa. Manticore tem relação directa com a mitologia persa e, “Under the Gravity’s Rainbow” é por sua vez uma homenagem a uma novela de Thomas Pynchon.
Por fim, surge uma famosa quote de Friedrich Nietsche “God is Dead”, presente enquanto título de um CD ofertado a Panuru, o qual não acreditava na existência de Deus.

6ª Missão – Os Aspectos técnicos e apreciação final. (Uff)


O cenário é totalmente noir, concebido através de um cromatismo reduzido e por vezes mesmo opaco onde os tons negros se destacam.
Denote-se a utilização da técnica vinheta, um efeito visual que nos remete para um mundo doente, de turbulência psicológica.
A sonoridade segue o ambiente geral e reforça uma sensação de incerteza, de anomalia ou até mesmo de ameaça.
A dinâmica da animação não é no entanto das melhores, carecendo de movimentos bem mais fluidos. O próprio grafismo não é muito contagiante no que toca ao traço mas tem aspectos curiosos – pois segue uma aproximação máxima à realidade. Notem que em BP não iremos encontrar miúdas de cabelo vermelho ou verde sendo todas as personagens muito verosímeis no seu aspecto.
No que respeita aos personagens não vale a pena repetir o que já aqui foi dito.
A história é bastante profunda, repleta de encadeamentos, de articulações, de perspectivas e de mensagens. Nível 10 seguramente!

Em momento de conclusão, Boogiepop Phantom pode não ser um mestre do terror ou do suspense mas é clara a sua aposta no universo psicológico e aí sim, colhe os seus frutos.
A profundidade deste anime ganha aos pontos e confesso que, não fazendo propriamente o meu estilo, ganhou inegavelmente a minha admiração.
A história tortura-nos e obriga os nossos neurónios a trabalharem o triplo, numa demanda desesperada por colar e perceber os diferentes pedaços de informação mas a sua profundidade é realmente avassaladora.
Peca talvez na reduzida dinâmica da série pois BP é um trabalho que apesar de tanto sumo, não detém aquela animação que nos faça consumir e pedir por mais no final de cada episódio. É verdade que se o fizessem ainda mais depressa os nossos neurónios entravam em convalescença mas ainda assim aqui fica este ponto menos positivo.

Talvez o excesso de dificuldade e o nível abstracto sejam factores de dissuasão aos que comecem a visualizar BP, não será de facto um processo tranquilo assimilar um passado enfiado no presente e convergindo ambos rumo a uma realidade alternativa.
É certo, também, que poderia ter-me limitado a vos introduzir o anime mas optei por uma abordagem completamente invulgar, transformando esta crítica num possível instrumento de ajuda e de informação aos que melhor procurem compreender BP.
Espero que esta guia vos seja realmente útil.

Rating – 9/10

5 comentários:

  1. uma critica das melhores que já devo ter visto! estou realmente impressionada.

    quanto ao anime parece confuso mas acho que lhe darei uma oportunidade...
    se gostar continu-o a ver...se nao gostar...oh well xD

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  2. NE-CHAN: Um muito obrigado!
    Cá prometo que vou continuar a trabalhar para conseguir manter o nível e se possível subi-lo um pouco mais.

    Quanto a Boogiepop é complicado, é uma série um tanto ou quanto parada e os tons pálidos e escuros assim como a complexidade da trama diminuiram um pouco o meu interesse. Mas mesmo não fazendo o meu género reconheço o mérito a quem o fez... muito bom mesmo ^^

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  3. Brutal mesmo! Estás de parabéns pela tua crítica, simplesmente genial!

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  4. Provavelmente a melhor crítica que já vi até hoje! Brutal! Vou andar atenta ao teu blog, continua assim, de certeza que vais dar que falar ainda...

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  5. Wow! Assim nem sei o que responder Dark Ania! lol
    Mas fico contente com a tua apreciação como é óbvio, sabe sempre muito bem quando nos elogiam pelo nosso trabalho.

    Espero que te volte a conseguir surpreender numa futura crítica ;)

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